28.2.12

Momentos de tudo e muito

Que o espanto nasça, e renasça!
Cada madrugada!
Cada imensas!
Uma flor em aroma,
Um gole de poesia!
De seguida o desatino...
Em cada momento de ti!...
---no retrato do sonho!!!
No teu mostrar o Amor!

22.2.12

De querer, querer o infinito!

Como pode uma flor...
As petalas
Em asas transformar!
Como espírito alado.
Querer o infinito!
Infnito de anseios
Que em mim aperto!
De sonhos e esperanças. de futuro!
...de Amor!
De nunca mais ser tarde ou cedo...
De promessas
Timidas emoções...
De nada que é imenso!!...

20.2.12

Para Viver Um Grande Amor - Vinicius de Moraes

...e me faz voar!

Sonanbulo o meu coração caminha
Atrás dos teus olhos, puros, serenos
Ávido de neles naufragar...
De teus mistérios descobrir...
Melodia de carne e coração
É este o meu fado, o meu destino
Ser sombra do teu vento!
Vento que me leva...

18.2.12

Derramarei em ti toda a poesia dos sentidos

Gritará na tua boca a minha língua
Selarei em saliva os teus beijos
Incendiarei o teu corpo
Desfolharei teu ventre
Renascerei em ti
Derramarei em ti toda a poesia dos sentidos
Beberei em todas as vertentes a loucura
Descansando depois na enseada que és...
Enseada do Amor!

KOLME - "Pata na Poça" (Live)

17.2.12

Deixas a flor...

Sempre nos olhos meus...
Deixas a flor...
Roseira que deixas sonhos...
Desenhados por nuvens
Caminhos no céu...
Passam noites, passam dias
Passam luas sem luar
Sempre nos olhos meus...
Deixas a flor...
Que me faz pensar caricias
Que na agonia da espera susurram
Queria beijar-te...
Puxo o lençol de luar para repousar...
Cansado, pouso as palavras!

16.2.12

Vestido de lua...


Por mãos de sonho moldado
Filho de dois sóis ardentes
Feito de vento e pétalas
Venho de longe, do refúgio dos amantes...
Numa embalagem de saudade,
Vestido de lua...
Rei de tronos ilusórios, anuciado com trombetas de amor
Promessas ocultas, em chuva de pensamentos abstractos
Onde em madrugadas de insónias, virgens aguardam...
Que no meu leito de sonho lhes sorva a existência!
Em noites de madrepérola...
em que lhes revelo o mistério...
Das terras de sonho..!!!
Sou sombra a flutuar,
Que fala com o silêncio...!
Onde nuvens mensageiras, se desfazem no ar!
Sobre o enterro dos mitos, com as pedras a chorar
Por fim, cansado, deito-me num lago cheio de luar.

15.2.12

Entorna sobre mim o teu desejo

Com a tua boca sob a minha
Que me apetece como fome
Entorna sobre mim o teu desejo

Com a tua lingua ensina-me o caminho
Da tua fonte, onde eu beber, em espasmos de harmonia e cor!...
Da tua flor, para que a colha, em Amor!..

Sob este lençol transpirado
Falemos então de Amor..
Serenamente...
Deste Amor tão nosso.

14.2.12

Quando me tocas...

Mãos transcendentes
com teclados de dedos
que voam pelo meu corpo
como rémiges de pombas
em voos harmoniosos
em céus abertos
no coração!

8.2.12

Junto ao lago dos nossos sonhos

Tua voz de palavras doces.
Junto ao lago dos nossos sonhos.
Murmurando silêncio...
Teu cabelo aberto à brisa...
Que não sopra! Que flutua no teu cheiro...
Qual pássaro entre minhas mãos de carícias...
Os teus olhos, surpreendidos de silêncio...
A tua boca de lábios sensuais...
Esperando meus beijos.
Na ternura do silêncio!...

3.2.12

The Verve - Bittersweet Symphony

The Verve - Bittersweet Symphony (Glastonbury 2008)

Introspecção III

Contrariando o ritmo, marco o meu.

Balanço que julgo ideal, genial!

Contraponto! Sinfonia intemporal!

Desatinos sob medida! Espontâneos!

Transparências da alma...

Sombras da vida, que pelo coração se escapam.

Manifestos embalados pelo ritmo. No meu ritmo!

Sincopados. Por vezes arritmicos! Intensos!

Assim genialmente existo!

Construindo-me, dia após dia. Balançando-me!

Entre o tudo e o nada!

Subindo descendo, ganhando perdendo, vivendo...

A prender!

Aprendendo, o meu balanço!

Abril 2002

2.2.12

Frémito do meu corpo... Florbela Espanca (1894-1930)

Frémito do meu corpo a procurar-te,
Febre das minhas na tua pele
Que cheira a âmbar, a baunilha e a mel,
Doido anseio dos meus braços a abraçar-te,

Olhos buscando os teus por toda a parte,
Sede de beijos, amargor de fel.
Estonteante fome, áspera e cruel.
Que nada existe que a mitigue e farte!

E vejo-te tão longe! Sinto a tua alma
Junto da minha, uma lagoa calma,
A dizer-me, a cantar que não me amas...

E o meu coração que tu não sentes,
Vai boiando ao acaso das correntes,
Esquife negro sobre um mar de chamas

Frémito do meu corpo...
Florbela Espanca

INTROSPECÇÃO II

- Dizem os sábios que um dia vos apagareis!
Gritou o pirilampo às estrelas.
As estrelas não responderam.

Com ele, viajando, persigo o tempo...
Fazendo-o acontecer, comemorando-o!
Atrás de mim trago a loucura
A alegria, a desilusão, o Amor também vem!
Juntos viajamos no tempo, a seu tempo!
Exorcisamos todos os tabus e preconceitos
Fazemos cair mitos!
Quebramos dogmas!
Ai de mim que me libertei...!
Caminhante da esperança, até onde estás disposto a ir?
Perseguindo esse perfume... Até ao fim!
Na senda do meu sonho...
Iluminado pela ilusão...
Assim viajo em aforismos de luz...
Assim também eu grito, sem respostas...
Mas grito e continuarei a gritar!
Até ao fim!

Março/Abril 2002
Porto

Que me dá vontade de te ter...

Para bem da minha alma...
O beijo que nunca dei...
Que sei que é bom!
Um beijo teu...
Que o sei de cor...Um beijo teu...
Teu...!!!
Que é nosso! Que é Aquele....!!!
Que me inspira...
O Nosso Amor.....

Que me dá tesão...
Que me dá vontade de te ter...
  • Que me faz bater mais forte...
  • Que te imagina...
    Que te acaricia e beija de longe...
  • Que te vê de cima...
  • De dentro!!!
  • E te penetra!
  • Sempre que te arrepias...
  • E suspiras!
  • E contigo visita-te...
  • Em teu escrever, em teu ser...
  • Nos teus eheheheheh's, nos teus olhos...
  • Na tua essência...
  • Navego!
  • Pairo...!!!


QUERO TE
DESEJO A TI
ADORO TE
RESPEITO TE






  • AMO TE A TI ADORO!