3.2.12

Introspecção III

Contrariando o ritmo, marco o meu.

Balanço que julgo ideal, genial!

Contraponto! Sinfonia intemporal!

Desatinos sob medida! Espontâneos!

Transparências da alma...

Sombras da vida, que pelo coração se escapam.

Manifestos embalados pelo ritmo. No meu ritmo!

Sincopados. Por vezes arritmicos! Intensos!

Assim genialmente existo!

Construindo-me, dia após dia. Balançando-me!

Entre o tudo e o nada!

Subindo descendo, ganhando perdendo, vivendo...

A prender!

Aprendendo, o meu balanço!

Abril 2002