10.12.11

Pressinto-te...

Estranho este presente…, que ontem é, e já o amanhã respira!
Galopando os dias, somando os anos, sem os perder, pela vida…
Efémeras as vivências não sentidas, levadas na incerteza das palavras nuas das promessas.
Ansiando respostas a enigmas, faz tempo desvendados, mas em que as respostas perderam o sentido…
Uma busca inquietante, uma vida, uma doce promessa, só uma se espera, rara e única, a de um sinal que até ao teu destino me leve, aos teus lábios me cole, ao teu coração me molde.
Louca procura, de ti sedento!
Sei que existes!

Porto 2003 (Maio/Junho?)
v. viana