31.12.11
Olha amanhã è madrugada
Olha!
Amanhã è madrugada...
Levantam-se os ventos
Para la das serras!
Minhas mãos fecham distâncias...
Quando tudo já por perto
Naquela para onde vou
Fujo a outra que já fui...
Eu sou a cova profunda
Duma noite que passou...
Amanhã è madrugada...
Levantam-se os ventos
Para la das serras!
Minhas mãos fecham distâncias...
Quando tudo já por perto
Naquela para onde vou
Fujo a outra que já fui...
Eu sou a cova profunda
Duma noite que passou...
O melhor beijo que eu tive!
Já to confessei um dia
O meu coração falou
Mas não morre o que se vive!
Se nunca me deste um beijo
Talvez seja o teu desejo
O melhor beijo que eu tive!
Até que encontrei o teu rosto
Já não era eu!
Tão cheio do meu desgosto
Procurava a minha alma, semelhante...
Até que encontrei o teu rosto
O teu sorriso
E no meu sonho, cansado, reconheci-te...
Sem poder acreditar
Deixei-me junto de ti...
-Nunca mais pude voltar!
Sonho-te pelas paredes
Numa sombra atrás de mim...
Ao vazio dos teus dedos
Nunca chegam minhas mãos...
O sol indica-me o caminho
Sempre te sinto chegar...
Sigo à frente dos teus olhos,
No resto dos meus sonhos...
Amor, fica, vai sobrando
Sentindo a tua sombra...
É sonhando que te vou vendo!
30.12.11
29.12.11
Tic! Tác!
Tudo passa....Como se nada passasse...
Segundo a segundo, sem terceiros...
Nenhum acontecimento...
Acontece!
Tudo vem, em sequência...
Ao mesmo ritmo...
Segundo a segundo...
Tic, tác, sem tóc!!!
Só tác e tic! Tic! Tác!
Nasce uma criança Tic!
Implode um planeta Tác!
Tic, tác, tic, tác, sempre a mesma sequência...
Tic, nasce, tác, vive, tic, sofre, tác, morre, tic! Tác!
Nada pára esta corrida!
Nada interrompe esta linha!
Pelo meio a vida, a dor, a alegria e o amor...
Tic-Tác
Coimbra
2008
v. viana
28.12.11
Junto a Ti!
Falo de Desejo, de Paixão, falo de Amor!
Falo de Amor, falo de Ti!
Sinto Amor, falo de Ti!
Sinto Desejo, é a Ti que vejo!
Quando falo de Paixão é em Ti, que falo!
Quando penso em Amor! Penso em Ti!
Falo de Te embalar...
Falo de em Ti navegar...
Quando Te beijo, quando te sinto...
Quando acordo, quando me deito...
Sinto saudade, sinto que junto a Ti é o meu lugar!
27.12.11
Como uma arara, uma onda, o rio, a nuvem, o sol...
Como uma arara que na floresta voa... Como o rio que rápido corre, para no mar sossegar...
Como nuvem que no céu ao teu som baila...
Como o sol que cedo acorda para te beijar...
Ardentes desejos nascem no coração, incendiando todo o meu corpo...
Despertando emoções, sentimentos, adormecidos em tempos passados!
Criando miragens...
Que se projectam em palavras!
Palavras que se unem e formam frases!
Frases que se enlaçam e criam sonhos!
Sonhos esses que são poemas, poemas para ti!
A quem Amo!
A quem Adoro!
Com quem me quero partilhar...
A quem me quero entregar!!!
Como uma arara, uma onda, o rio, as nuvens, o sol...
23.12.11
Como nunca senti!
No meu dormir acordado, sinto-te!
No meu viver sonhando, sinto-te!
Sinto-te! Como nunca senti!
Na minha introspecção, sinto-te!
Na minha sede de amar, sinto-te!
Sinto-te! Como nunca senti!
Como nunca pensei sentir!
Como jamais me sentirei, se de mim te esqueceres…
20.12.11
Somos Amor no estado puro, pensamos Amor, sentimos Amor, fazemos Amor! (Poema prosaico)
Um dia todos nós fomos Deuses!
Quem ainda o não foi, será!
Para uns a morte é o limite, para outros não!
O universo não tem limites!
O limite é uma sensação… Má!
Quando introspectivamente te vejo, sinto-te, como nunca senti, ou antes, como já senti, mas não da mesma forma. Sinto-te como te conheço, de há milénios, de como fomos felizes, em como nos completávamos, sendo um só! No inicio dos tempos,… quando nos conhecemos, e nos amamos pela primeira vez.
Temos de comum a magia, a magia de sermos Semelhantes! És o meu braço direito, eu o teu. És a minha cara metade.
Fomos e somos um impulso, de Amor, criados para sermos isso, nada mais que isso, e tudo isso, Amor!! Somos Amor no estado puro, pensamos Amor, sentimos Amor, fazemos Amor!
v. viana 20.12.2011
Um poema é um filho, como um filho é um poema, um poema de Amor. ( Poema prosaico )
Escrever um poema é transmitirmos para o papel o que nos vai na alma, o nosso estado de espírito, as nossas amarguras, as nossas dúvidas, o Amor que sentimos, a felicidade que desejamos, sentimentos…
Enquanto escrevemos, as nossas exaltações são reais, sucedem-se à nossa volta, envolvendo-nos numa atmosfera real/surreal, criando um mundo imaginário que se torna real consoante a nossa criatividade o permite.
Um poema é um filho, como um filho é um poema, um poema de Amor. Fruto do desejo, que por sinal é a porta do Amor, sem desejo não existe Amor, nem paixão sem desejo, nem Amor sem ambos, desejo e paixão.
Estados há-os em que existem por si só, o desejo, a paixão, em que nada mais subsiste que esses mesmos sentimentos, aí, não se trata de Amor, tratando-se somente de sentimentos carnais, em que a vontade, a ânsia de ter, de possuir, de atingir, é exaltada confundindo muitas das vezes os sentimentos.
Estados há-os em que existem por si só, o desejo, a paixão, em que nada mais subsiste que esses mesmos sentimentos, aí, não se trata de Amor, tratando-se somente de sentimentos carnais, em que a vontade, a ânsia de ter, de possuir, de atingir, é exaltada confundindo muitas das vezes os sentimentos.
O Amor, o verdadeiro Amor, é inesperado, é mágico, é o encontro de energias, que se reconhecem, não é necessário falar, basta olhar, basta reconhecer. É fantástico, é magnifico pela forma como acontece, um ser encontra outro que o completa, que o projecta, que o eleva… ao expoente máximo, ao Amor!!!
v viana 20.12.2011
19.12.11
17.12.11
Uma carruagem vazia...
Um apito de partida...
Imagens que surgem, e passam, rápidas!
Mais rápidas...
Mais ainda!
Reflexos de mim...
Sobre as imagens, rápidas!
Reflexos de mim...
Que surgem, nas imagens...
Na paisagem!
Na paisagem que fica para trás...
Que numa velocidade sincopada a devolve...
E me leva!!!
Que me leva para a vida!
E sincopadamente devolve a paisagem à partida...
Paisagem que abranda, que pára!
Apito de partida!
Paisagem que avança, que aumenta, sincopadamente, até estabilizar...
Para de novo abrandar e parar.
Como a vida!!
16.12.11
Numa praia deserta...
Numa praia deserta, uma onda encantada
Um raio de sol na areia molhada
Onde está o meu caminho?
Por onde ir, para estar contigo?
Onde está o meu sossego!
Onde está o meu Amor!
Numa praia deserta, uma onda encantada
Um raio de sol na areia molhada
Onde estás felicidade?
Onde é que tu estás?
Onde vives alegria...?
Onde mora o meu Amor!
Numa praia deserta, uma onda encantada
Um raio de sol na areia molhada
Leva-me ó onda. leva-me...
Que tu sabes o caminho!
Diz-me ó onda diz-me...
Onde mora o meu Amor!
Letra para uma musica que nunca foi cantada...
Porto, 1979
v. viana
Um raio de sol na areia molhada
Onde está o meu caminho?
Por onde ir, para estar contigo?
Onde está o meu sossego!
Onde está o meu Amor!
Numa praia deserta, uma onda encantada
Um raio de sol na areia molhada
Onde estás felicidade?
Onde é que tu estás?
Onde vives alegria...?
Onde mora o meu Amor!
Numa praia deserta, uma onda encantada
Um raio de sol na areia molhada
Leva-me ó onda. leva-me...
Que tu sabes o caminho!
Diz-me ó onda diz-me...
Onde mora o meu Amor!
Letra para uma musica que nunca foi cantada...
Porto, 1979
v. viana
15.12.11
14.12.11
Amo-te minha princesa, meu Amor…
Como uma onda que a areia beija e na praia morre, ressuscitando, para de novo a areia beijar e morrer.
Como a lua que cresce, enche e mingua, para os poetas inspirar, para os amantes iluminar e os seus segredos guardar.
Como o sol que nasce, para logo se pôr, fazendo do ocaso um momento único, maravilhoso, que ao Amor inspira…
Tu a quem à semelhança fomos criados, a quem a minha mente exaltada e sem sossego procurava, surgistes, como uma onda, como a lua e o sol. Brilhando nas trevas, o teu sorriso ressuscitou-me deste torpor, iluminando a minha alma, inspirando o meu coração, a viver, a amar, a te escrever, escrevendo-me, escrevendo-te…
Quantas ondas vi morrerem e ressuscitarem, quantos segredos a lua me guardou, em quantos ocasos te esperei…
O meu momento contigo chegou, em ti me quero exaltar e sossegar…
Amo-te minha princesa, meu Amor…
13.12.11
Sorrir...
Quando te deixo, trago-te!
Comigo vens, dentro, bem lá dentro vens…
É um feitiço, é mágico, é bom…
Sorris, e eu sorrio, os outros não percebem…
Neste mundo em que é raro alguém sorrir…
Loucura, pensam eles…
E é, loucura, loucura por ti!
A loucura do Amor, sei eu !!!
Enquanto escrevo reparo que me observam, a sorrir…
Pode ser que assim mais gente escreva, faz sorrir…
Se a razão for a minha, fará sim, sorrir, sonhar, amar…
Não quero deixar de sorrir Amor, faz-me sentir…
Um novo ser, com vontade de viver, de ser feliz, de te fazer feliz
Contigo, que em mim fluis, que em mim és, e sou!
12.12.11
Metáforas surrealistas
Realidades transparentes em tempos e dimensões diferentes. Sementes...
Contagiantes sistemas que se desmistificam em verdades adjacentes. Inteligentes...
Metáforas do mundo em transformação, paredes meias com charadas. Híbridas!
Hibernação de ideais em comunhão de fundamentos. Sentimentos...
Pactos diabólicos com religiões, adoração de ícones, blasfémias ancestrais. Imorais!
Contemplação espiritual, eremitas, gurus e outros que tais! Fundamentais!
Viajantes no tempo, no espaço, espaço de tempo! Intemporais!
Contagiantes sistemas que se desmistificam em verdades adjacentes. Inteligentes...
Metáforas do mundo em transformação, paredes meias com charadas. Híbridas!
Hibernação de ideais em comunhão de fundamentos. Sentimentos...
Pactos diabólicos com religiões, adoração de ícones, blasfémias ancestrais. Imorais!
Contemplação espiritual, eremitas, gurus e outros que tais! Fundamentais!
Viajantes no tempo, no espaço, espaço de tempo! Intemporais!
Traficantes de afectos, de sentimentos e de emoções. Ilusões...!
Impávidos, serenos, destituem o portador dos seus íntimos... Futíl!!
Omnipotentes fantasias, embebidas em absinto!
Levando a mente ao conflito. Aflita!!
Lavando-a de preconceitos, tabus e falsas teorias. Vazia!!
Recriando-a, alucinando-a, tatuando-a de mensagens. Cheia!!!
Novas ilusões, antigas questões, premonições!
Impávidos, serenos, destituem o portador dos seus íntimos... Futíl!!
Omnipotentes fantasias, embebidas em absinto!
Levando a mente ao conflito. Aflita!!
Lavando-a de preconceitos, tabus e falsas teorias. Vazia!!
Recriando-a, alucinando-a, tatuando-a de mensagens. Cheia!!!
Novas ilusões, antigas questões, premonições!
Bureau Surrealista de Faro (3º Encontro Regional de Poesia)
Menção Honrosa
Faro, 1987 (Agosto)
v. viana
Faro, 1987 (Agosto)
v. viana
AMAR
Sofrer por não a ver!
Por não junto a si a ter!
Por saber que se vai morrer e deixar de a ver!
Amar é saber que se aproxima sem se ver!
É falar calado!
É ver com os olhos cerrados!
É sentir ao longe, um beijo, um suspiro...
É o sentir-se levitar, quando nela se pensa!
É o com ela sonhar!
Amar é dela respirar
Amar, é sem ela morrer...
11.12.11
Vago como o tempo
sonhando em mundos inexistentes
Recordações de amores, de paixões, de beijos que voaram nas asas do tempo.
Maleitas emocionais, vibrantes, vividas de repente, sem maneira de fugir,
sem querer fugir!
Laico, “graças a Deus”, ao universo! Independente de fundamentos fúteis!
Fundamental, o Amor!
Memórias de paz. Recordações de amor. Extravagâncias da alma…
Vago, como a vida, sem destino, ao sabor das correntes, dos sentidos.
Dar sem pensar em receber! O prazer de sentir quem recebe, e sente!
Receber em prazer!
Ávido de entrega, de compartilhar, de sonhar, de felicidade, de amar…
10.12.11
Pressinto-te...
Galopando os dias, somando os anos, sem os perder, pela vida…
Efémeras as vivências não sentidas, levadas na incerteza das palavras nuas das promessas.
Ansiando respostas a enigmas, faz tempo desvendados, mas em que as respostas perderam o sentido…
Uma busca inquietante, uma vida, uma doce promessa, só uma se espera, rara e única, a de um sinal que até ao teu destino me leve, aos teus lábios me cole, ao teu coração me molde.
Louca procura, de ti sedento!
Sei que existes!
Porto 2003 (Maio/Junho?)
v. viana
9.12.11
Acorrer!!!
Àgua que corre e corre
Fria! Mais morna mais morna
Morna! Mais morna mais morna que morna
Quente! Mais quente mais quente que quente
A escaldar!
A correr! A àgua!
Acorrer!!!
Um amor que é...
Um doer sem sentir...
Um olhar sem te ver...
Um amar sem ti...
Um viver que é morrer...
Um sonhar sonâmbulo...
Um respirar que é sofrer, por te não ter, sentir, ver...
Um adorar que é aos poucos morrer, por sem ti viver...!
Amo-te! Adoro-te! Desejo-te!
6.12.11
Amar te!
Beijar te! Beijar te!
Beijar te!
Amar te!
Amar te! Amar te! Amar te!
Amar te! Amar te!
Beber te! Amar te!
Amar te! Amar te! Beber te!
Amar te! Comer! Amar te!
Amar te!
Amar te! Amar te! Amar te!
Amar te! ...Dormir!...Acordar!
Amar te! Amar te! Amar te!
Amar te!...
3.12.11
Cada vez mais intensa, mais linda...
Uma estrela, diferente, surgiu no firmamento...
Um brilho único, surreal, feiticeiro...!
Consultei mapas astrológicos, entendidos, documentos...
Uma ilusão... Conclusão!!!
Mas eu via-a...
E o seu brilho continuava lá,... Todos os dias!
Brilhava, com um brilho que embriagava...
Todas as noites aguardava por ela, e ela aparecia... Brilhando, brilhando para mim!
Parecia ao alcance da mão, por várias vezes a tentei agarrar, mas não conseguia... Uma ilusão!?
Então um dia, falei com ela:
-Estrela linda, que belo é o teu brilhar... Ilumina-me na noite e também durante o dia...!?
Aguardei uma resposta, um sinal, algo que me dissesse que me tinha ouvido...
Mas nada, só o brilho dela irradiava... Iluminando a minha alma...
Nisto,... Quando em ilusão dava por certo...!
A estrela brilhou mais, e mais, e mais intensa que nunca, iluminando o universo, o meu universo, com uma luz
Um brilho único, surreal, feiticeiro...!
Consultei mapas astrológicos, entendidos, documentos...
Uma ilusão... Conclusão!!!
Mas eu via-a...
E o seu brilho continuava lá,... Todos os dias!
Brilhava, com um brilho que embriagava...
Todas as noites aguardava por ela, e ela aparecia... Brilhando, brilhando para mim!
Parecia ao alcance da mão, por várias vezes a tentei agarrar, mas não conseguia... Uma ilusão!?
Então um dia, falei com ela:
-Estrela linda, que belo é o teu brilhar... Ilumina-me na noite e também durante o dia...!?
Aguardei uma resposta, um sinal, algo que me dissesse que me tinha ouvido...
Mas nada, só o brilho dela irradiava... Iluminando a minha alma...
Nisto,... Quando em ilusão dava por certo...!
A estrela brilhou mais, e mais, e mais intensa que nunca, iluminando o universo, o meu universo, com uma luz
Adoro-te...
Montanhas moveram-se
Astros saíram das suas órbitas
Rios e mares transbordaram
Incendiou-se o meu coração
Abriram-se horizontes de amor
Belos, únicos, mirabolantes
Antes, frios, fechados, distantes, mortos!
Ter-te ao meu lado, um sonho
Impossíveis, não os há...
Sentir tu, tocar tu, amar tu
Tu,és a coisa mais linda que me podia acontecer...
Adoro-te!!!
Astros saíram das suas órbitas
Rios e mares transbordaram
Incendiou-se o meu coração
Abriram-se horizontes de amor
Belos, únicos, mirabolantes
Antes, frios, fechados, distantes, mortos!
Ter-te ao meu lado, um sonho
Impossíveis, não os há...
Sentir tu, tocar tu, amar tu
Tu,és a coisa mais linda que me podia acontecer...
Adoro-te!!!
30.11.11
Mergulhado em ti...
Sou quem gosta mais de ti...
De te querer...
Possuir!
Depois de te beijar!
Amar-te!Amar-te!
Sentir-te! Penetrar-te!
Na alma...!
Nas profundezas! In ti...!Em ti!
Ter te! Te ter! Ter-te!!
Adorar-te, amando-te...
Sem me lembrar de acordar...! Mergulhado em ti...
No sonho...!
Que és tu...
v viana 01.01 1-12-2011
Sítio do Paraiso Gaia (Portugal)
28.11.11
Carta Para o Pai do Natal querido...
Querido, tu que realizas sonhos, concedes desejos!
Tinha eu 8 anos (faz 43 anos), escrevi-te pedindo a concessão de dois desejos.
Trocaste tudo, não me concedeste nenhum...
Deste-me um carro da policia (VW Carocha) azul e branco, andava sozinho (a pilhas...), "gritava", tinóni..., tinóni..., girava uma sirene no tejadilho azul!
Um mágnifico carro de chapa em que eu cabia dentro, com pedais, nº 1 a preto sob um circulo branco, no capôt e nas portas, cor de fundo do carro,... vermelho!
Mais uma nota de 100$00, chocolates e drops.
Escrevi-te novamente 15 dias após receber os presentes, pedi-te para os levares de volta e trocares pelo que tinha pedido. Não respondeste, fiquei triste!
Passados poucos dias soube que não passavas de uma invenção dos adultos. Fiquei mais triste!
O que te pedia era tão simples!
Para além de ser o meu natal querido, mas queria mesmo! Querido Pai Natal!
Paz e pão para o mundo...
Tão simples!
Mas tu (que eras o meu pai). não mo podias dar, não estava ao teu alcance...
Então hoje, lembrei-me de te escrever, resta-me esperar que tu realmente existas, e que afinal tudo não passe de uma terrível confusão... Reformulo-te então o pedido. querido...
Paz e Pão Para o Mundo!
Quero confiar que existes!
Um abraço!
Sítio do Paraíso - Gaia
v.viana
Numa nuvem...
Quem te disse que não era?
Era sim! Era real!!!
Sonho é que não era!
Tanto chorei, tanto gritei...
Tanto pedi e implorei!
Que uma nuvem ao passar, até ti me quis levar...
Um pacto fizemos...
Se a dormir estivesses, não te podia acordar...
Só no teu sono entrar...!
Assim como respeitar a sua ordem para voltar.
Dormias profundamente, um anjo de encantar...
Cumprindo o pacto, e sem te acordar, no teu sono entrei...
Numa nuvem...
Nossos beijos bebemos...
Num só nos fundimos...
Loucamente. Com paixão!!
Nossa sede saciamos...
Vagas de prazer. Loucura de nos querermos!
Horas que num ápice aconteceram...
Com um beijo te deixei, era a ordem para voltar.
Para este ansioso tormento...
Em que olhando o céu, aguardo que ela volte...
Para a ti de novo me levar!
Quantos segredos tem a lua?
Quanta estrelas o céu?
E as ondas? Quantas ondas tem o mar?
Leva-me nuvem, leva-me...
Leva-me ó onda... Leva-me...
Ninguém responde às minhas duvidas...
Ninguém ouve o meu gritar!
As estrelas, minhas companheiras da noite...
A lua, meu leito...
As nuvens, as ondas do mar, companheiras do dia!
Onde pairo, e me deixo navegar...
Leva-me nuvem, leva-me...
Leva-me ó onda... Leva-me...
Quero para junto do meu amor ir...
Quero junto do meu amor estar!
Só ele me tirará as duvidas...
Só ele me responderá!
25.11.11
Tarefa: Amor impossível (resumido e em forma de poema)
Resumir o impossível, tarefa que se me apresenta, impossível!
Um amor resumido? Impossível!Impraticavel! Inadmissível
Não se pode! Não è possível! Mas tudo è possível, até o impossível!
Antítese que se me apresenta ao amar! O amor impossível é possível?
Se é impossível é lógico que não!Mas qual a lógica no amor? É impossível haver lógica!
É possível amar? É possível amar, praticar o amor, admitir o amor!
Resumido? Impossível! Impraticavel! Inadmissível!
Impraticavel! De forma alguma poderá ser praticado! Mas amar?
Impossível resumir! Amar resumidamente?
Inexequível...
Édipo e Jocasta!! Sim! Um amor impossível!!
Mas só esse... Mitológico!!!
Teste da disciplina de Português (Poesia) 1º Ano C.C. L.
Cl - Exc.
1976
v. viana
24.11.11
Sem nunca te ter beijado, gosto do teu beijo...
Gosto de ti, não sei porquê... E sei!
Sem saber como és...E sei!
Sem saber o que queres, e se algo queres...
Sem ouvir tua voz, sem saber se a tens...
Sem sentir o teu coração, sem saber o que sentes...
Gosto de ti, do teu olhar...
Gosto do teu sorriso...
Gosto dos teus filhos, sem os conhecer...
Gosto do teu corpo, sem nunca o ter tocado...
Gosto do teu cheiro, sem nunca te ter cheirado...
Sem nunca te ter beijado, gosto do teu beijo...
Sem saber porquê, gosto de ti!
Porque gosto! Sem saber porquê! Mas gosto!!!
Um à primeira vista acontecer...
Ahhhhhh, a ânsia de fazer, de já ser e logo amanhecer...
A vontade incontrolável de dar sem querer receber...
A mistura de sentimentos, confusos, rápidos e sedentos de a ver...
Relógios arritmicos!
Um à primeira vista acontecer...
Galope de ideias, pensamentos que jorram em catadupa...
A inconsciência do corpo, perante a mente...
Quando tudo acontece de repente, já foi quando ainda era...
Rápida a mente...! Rapidamente!!
Porto
Agosto 1984
Tertúlia Poética da Boa Vista
(Menção honrosa)
v. viana
20.11.11
...devolve-me o pouco de ti que me havias dado.
Mal?
Deixa lá! Eu pior!!
Peço desculpa, pelos meus ingénuos comportamentos.
Não os mereço!! De tanta indelicadeza e infantilidade...
Mais uma vez as minhas mais sinceras desculpas!!
Reafirmo! Não as mereço...!
Você não merecia!!!
O convite, um beijo por ele...
Se o aceitares..?!? O beijo!
Peço-te um pouco mais de tempo para falar contigo.
Coisa de minutos...
Se aceitares as minhas desculpas, devolve-me o pouco de ti que me havias dado,.
A um amigo de dias! Um pouco de ti!
Um beijo! Até já, ou até amanhã, até sempre!
19.11.11
Era um não sei quê, que só sentia...!!!
Se é frio, se é fome...
Se sede, se sufoco...
Quanta ilusão, quanta paixão...
Esqueci-me de viver, era um sonho, era magia?!?!
Era um não sei quê, que só sentia...!!!
Tudo foi um sonho, uma nuvem que passou...
Como aquela a quem pedi para junto de ti me levar....
E não me levou!
De tanto viver com os sentimentos, morro...
E vou morrendo mais um pouco, dia a dia...
Quando te beijo...
Quando olho o céu, e te vejo!
20.11
No Sitio do Paraíso
Gaia
05.07
18.11.11
Recreio, o me!
Me, recreando me!
Recreio, o me!
A mim a ti! Sem nós de nó!
Fundindo nos! Nos mesmo!! Não são nós, nem noz, nem nós de nó!!!
Re creando. Nos!
Re, creio! Recreio!!
Da Entidade.
Paris 1978
v viana
Sacanagem !!! (revista) com CRONOLOGIA D'UMA POESIA
Imorais, profanos, sacanagem!
Cruzados pelo tempo... Esquecem...
Fazem esquecer!
Para morrer, no tempo, no esquecimento!
Com o sangue pelos tornozelos...!
Jerusalém inquirido, por Inquisidores, nomeados! Cruzados!
Apocalipse temperado! Empaulado!! Queimado! Vivo!
Luta titãnica entre o bem e o mal! Imoral!
Profano? Queimado!!!
Vivo...!
Sacagem!!!
O mal ganhou..............................
...P`ra já!!!!!...
__________
Comentário
CRONOLOGIA D'UMA POESIA
Uma amiga, publicou-me no mural, uma poesia/grito de sua autoria, complementada por uma foto (acima),...um anjo morto, vi eu à primeira vista!
De mensagem, sugere-me de seguida, que faça uma poesia inspirada na foto, iria sair Celestial...de certeza!. Complicado!
Nunca fiz uma poesia "encomendada" de momento... (Quanta falta de inspiração temos... Ou muita!!! À que a aproveitar...!)
Mas por encomenda !?!?!?
Por respeito à amiga, que mo merece, ampliei a foto... e que vejo?
Épá! Vi efectivamente muita coisa...! À mente vieram-me em turbilhão inumeras mensagens...
A primeira que me saltou aos olhos, foi que o anjo não estava morto, ...moribundo! Não estava morto!
Depois, quasi em simultaneo... foi o seio!!! O seio...
Demorei-me um pouco apreciando-o...
E depois...quasi em simultaneo!
Vi a Inquisição, vi Sacanagem, vi as Cruzadas...
Não quis ver mais... Mas vi!!!
Vi Jerusalém a ser tomada!!! Vi sangue por tornozelos...
Vi Sacagem da Grande!!!
...............
.................
E assim fiz a minha primeira poesia "take-away". "pronta a levar" na nossa querida língua, após umas décadas de me escrever, só, e aproveitando, quando a musa da inspiração beija...
Bem haja Amiga... Que os anjos estejam contigo!!
18.11.11
No Sitio do Paraíso
Gaia
17.11.11
Distante e tão perto! Parece que te posso tocar...!
Vejo-te sempre que olho o céu...
Até penso que lá vives!
Se de noite, és a que mais brilhas...
Quão brilhante como o teu olhar...
A estrela mais intensa do firmamento!!!
Distante e tão perto! Parece que te posso tocar...!
Se de dia, vejo-te em movimento...
Com os teus cabelos soltos...
Que ondulam a cada golpe de vento...
Lentamente e em movimento...
Numa nuvem que passa...
Distante e tão perto! Parece que te posso tocar...!
16.11.11
Are you going whit me? (Viagem erótica ao som de Pat Metheny)
Pois eu estarei aí!
Beijando-te
Acariciando-te
Acariciando-te
Percorrendo teus cabelos
Navegando no teu corpo
Pintando teus seios de arco-íris
Bebendo teus lábios...
Lambendo teus beijos...
Escalando teu pescoço...
Beijando-te com a minha alma...
15.11.11
De Pressão, sem tempo...
Justificação de recursos! Sem destinos!
Sem tempo...!
Coragem determinante. entre aspas... Determinante!
Opiniões falsas, entre aspas... Opiniões!
Missões sob pressão, em panela! De pressão!
Causas que justificam acções!
Opiniões contraditórias, entre aspas... Opiniões!
Estratégias, jogos...!
Receios fundamentados, com condimentos infundados...
Saladas mistas insípidas!
Amores sem paixão! Em panelas de pressão!
Frutos colhidos verdes!
Transparências encobertas em preconceitos!
Transmissões! Aculturações!
Tabus desfeitos em reuniões sentimentais. Comunhões!
Afastamentos, aproximações, bruscas! Sob pressão! Sem panela...!
Pensamentos vazios. Violações metafóricas!
Num tempo em que não temos tempo...
Sem vida, sem tempo...
Não é o tempo!
É a vida!
Sem tempo, não é vida!!!
1981 Lisboa
v viana
Tesão...
Como te mexes, mexes-me...
Como falas, mexes-me...
Quando chegas junto a mim, mexes-me...
O teu tom, mexe-me!
O teu olhar, mexe-me!
A tua irreverência, mexe-me!
As tuas perguntas, mexem-me!
As tuas perrices, mexem-me!
Sentidos em turbilhão!!!
Mexes-me!!!
Tesão!!!
Paixão!!!
É bom, quando me mexes!!!
Não pares! Mexe-me (te) !!!
Mil e uma noites amar...
Encanta o ar!
Rosto esculpido por mestre...
Com verdes janelas da alma e lábios de navegar...!
Seios de embriagar...
Ai de quem neles se embrenhar... Nunca mais vai voltar...!
Ventre da Babilónia...
Digno de contemplar!
Mauna Loa de prazer...
Mil e uma noites amar!
Agosto, 1978
Lagos
v. viana
Os meus lábios nos teus segredos...
Beijo-te a boca!
Beijo-te os cabelos!
Beijo-te o pescoço!
Beijo-te os seios!
Beijo-te os mamilos!
Beijo-te o ventre!
Beijo-te a vulva!
Beijo os teus segredos...
Humm...! Os teus segredos...!
14.11.11
Neste leito que é jardim...
Neste jardim caleidoscópico...
Em que se confundem sentidos, cores, odores, sabores.
Em que me confundes.
Em que te confundo.
Em que a paixão tem cheiro, e cor...
Cheiro a cor!!!
Em que o desejo tem sabor...
A ti!!!
Em que o tesão se confunde...
E se funde!
Orgia psicadélica, aromas de mar, de chuva na terra quente...
Sede de amor, fome de ti!!!
Comunhão de sentidos.
Orgasmos múltiplos!
E simultâneos!!!
Misturados, confundidos nos odores...
Com sabor! De cor. de cheiro, de ti!
Odores de amor...
Sabores que transbordam e inundam... Que nos inundam!
Que nos enchem a alma.
Enquanto te penetro...! Enquanto te possuo...! Enquanto em ti...
Com um tesão que doi...
Com paixão de quem sofre...
Num frenesim que não acaba...
Que dura e se renova em cada instante que te tenho...
Neste leito que é jardim, o nosso jardim caleidoscópico...
12.11.11
Paleta de sons...
Dar um fundo musical!
Pormenores estéticos de ultima hora...!
Pitada ali, pitada acolá!
Afinação de tons, sons!
Maior luminosidade, mais alegria!
Tristeza! Nostalgia!
Maestro de pincel!
Pintor de batuta!
Sons que são tons!
Tons que são sons!
Em que o Dó é Amarelo e o Si Laranja!
O Ré é Paixão!
O Violeta é Amor!
Espectro solar. Sinfonia!
Numa tela que é vida..
Preenchida com cor em constante mutação, de tom!
Colorida de som!
Morrem sem nunca ter amado...
Soltam sons, ingerem alimentos e líquidos e têm sentido de audição.
Locomovem-se usando os dois membros posteriores que possuem, os quais usam também para saltar e pular, como os vivos...
Anatomicamente são iguais aos vivos...!
Até sangram!!!
Nascem e morrem..., embora...
Não sentem!
Não choram!
Não sofrem, não amam... !
Morrem...
Sem nunca chorar!
Sem nunca sofrer!
Sem nunca sentir..., sem nunca amar!
Como os vivos!!!
Morrem sem nunca ter amado...
Julho 1978
Ondas que choram...
Porque choram as ondas dia e noite?
Por à praia voltar?
Quiçá..., um dia voltes do mar...!
Ondas que choram...
Outubro 2009
10.11.11
Em ti... Existo!
Será doença má?
Não!
Que é?
Mal de Deus? Diabo?
Senão!? "Senões"!!! Serões?!?
Sem dormir... Por ti? Será?!? Incrivél!
Incrivél!!! não o creio... Mãe!!!
Deus?!?
Diabo?!?
Será? Será mal???
Pink Floyd! Genesis!!
Ácidos?
Não!
Deus? Diabo? Procissão
................... Procissão!!!
Fantasmas de Cruzados!!!
Barcos focados, carregados de focos!!!
Alcacér-Quibir da fé...! Café?
Será mal?
Com leite por favor!
Sem mais nem quê!
Penso em ti...!
Penso sempre em ti!!!
Será mal? Bem?
Que penso, penso!!!
9.11.11
Planos inclinados
Nesta esfera em que me sinto resvalar...
Em que resvalo!!!
Tendo um tecto suspenso sobre o nada...
Com respostas que nascem já mortas...
Que me exaltam e consomem!!!
Que me fazem doer o pensamento!!!
Que me doem ao pensar...
E doem, doem mesmo!!!
Saudades que de mim sinto...
No deserto que agora sou!
Em que me transformo...!!!
Sou!!!
Sempre andei a morrer no futuro...
Oh!!! O que deixei abandonado....
Por aí...!!!
No futuro, passado!
8.11.11
Sou flor e espinhos..., mais espinhos!
Eu sou o que esquecerás!
Eu não sou daisy ou amor perfeito...
Sou flor e espinhos..., mais espinhos...!
A minha vida é saudade, lamuria e abismo!
As minhas mãos são um voo de caricias...
Que jamais tocaste!
Nem tocarás!
E, esse beijo de amor...
Que na minha boca não entregaste!
Perdeu-se no infinito...
Com as asas partidas, sem voz, sem poder voar...
Tornou-se uma estrela...
Que quando o céu olhares...
Poderás ver a brilhar...!
7.11.11
Onda onde voo...!
Acabou-se o sol..., o céu!
Só os vivos navegam.
Sonham os que voam!
Ecos de mistério.
No rumo...
...no porquê da(e) vida!
Neste nunca encontrar...!
Neste chorar procurando...!
Neste morrer esperando...
Uma onda que me arraste...
Ou que me deixe eu levar!
Até à praia, do lado de lá...
Onde brilha o amor...
Onde nascem as ondas que nos trazem...
Onde,as estrelas se banham!
Onde livre a minha alma voa...
Deixando-me ir, e levado, nesta onda...
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