18.1.12

Frio...

A conjugação do ser e do querer...
Preenche a linha da vida!
Alicerçando o futuro!
Que pode ruir!
Errante, na confusão...
Que perturba!
Em cada instante, buscando um sentido...
Que me assombra!
Um frio de morte percorre-me as veias...
Olho o vazio e farejo motivos...
Que não vejo. mas existem!
Levito entre desfiladeiros!
Ensanguentando as ideias retorcidas.
Pelo peso do desalento...
Sinto perder a razão de mim...
Sinto o pesadelo, que me cega...
Passo a passo, esquina a esquina.

14.01.2012
05h40m
Na minha cidade,
está frio!
Não me lembro de tanto frio...!