19.1.12

Içar as velas,a ventos de fantasia...

Nas sombras dos dias
Em que te madrugo e me deito
Que até o fim é princípio,
Que o princípio é o fim...
Voragem onde os sonhos se consomem..
No vasto mar do meu sonhar...
Nos sonhos em que te sinto! De que não quero acordar!
Doce sofrer, doce sentir, este sentir que é o meu!
Nesta espera que o tempo devolva o tempo...
Para então plantar um beijo em cada angústia
Onde semeio sementes de nada...
Neste tempo em que não vivo, ou que te vivo morrendo...
Nesta fonte de sentidos, em  que me sacio...
Na água duma sede...