24.1.12

Em noites escuras...

Sou sombra a flutuar... Fugindo ao vento!
Que fala com o silêncio...! Em noites escuras...
Onde nuvens mensageiras, se desfazem no ar!
Sobre o enterro de mitos, só com as pedras a chorar
Rasgo o mistério das mentes moribundas
Quais serpentes venenosas que mordem! Em noites escuras...
Apagando o amanhã! Destruindo a ternura...
Varro as sepulturas, apago a ideia da morte!
Escalo a montanha inacessível!
Da minha alma...
Ternura, muita ternura me vem
Por fim, cansado, deito-me num lago cheio de luar
Onde agarro o infinito com as mãos!
Que ninguém me procure...
Porque sou sombra! Sombra do teu sorriso vasto!